Carl Sagan disse que “afirmações extraordinárias exigem provas extraordinárias.” Em uma exibição impressionante da lógica matemática vs senso comum, David Spiegel, da Universidade de Princeton e Edwin Turner, da Universidade de Tóquio publicaram um artigo em 2012 que transforma a equação de Drake de cabeça para baixo usando o raciocínio Bayesian para mostrar que nao e só porque nós evoluímos na Terra, que significa que a mesma ocorrência poderia necessariamente acontecer em outros lugares; “usando a evidência de nossa própria existência não mostra nada”, dizem eles, “diferente do fato de estarmos aqui.”
As recentes descobertas do telescópio Spacial Kepler de planetas semelhantes à Terra em tamanho e proximidade com seus respectivos sóis provocaram entusiasmo científico e público sobre a possibilidade de também encontrar vida semelhante a da Terra nesses mundos.
Mas os pesquisadores da Universidade de Princeton descobriram que a expectativa de que a vida – das bactérias aos seres sencientes – tem ou vai se desenvolver em outros planetas como na Terra pode ter sido baseado mais no otimismo do que a evidência científica.
Professor de ciências Astrophysical Turner e principal autor Spiegel analisaram o que se sabe sobre a probabilidade de vida em outros planetas, em um esforço para separar os fatos da mera expectativa de que existe vida fora da Terra. Os pesquisadores usaram uma análise Bayesiana – que pesa o quanto de uma conclusão científica resulta de dados reais e quanto vem dos pressupostos anteriores dos cientistas – para determinar a probabilidade de vida extraterrestre uma vez que a influência desses pressupostos é minimizado.