Três Anos De Explosões Solares Em Três Minutos

As imagens mostradas são baseadas em um comprimento de onda de 171 angstroms, que está na gama ultravioleta extrema, e mostra material solar a cerca de 326.850 graus Celsius.Neste comprimento de onda, é fácil ver a rotação de 25 dias do sol, bem como a forma como a atividade solar tem aumentado ao longo do tempo. sol07
Desde a primavera de 2010, o Observatório Solar Dinâmico (Solar Dynamics Observatory, ou SDO, da NASA) está tirando fotos contínuas do nosso sol, uma vez a cada 12 segundos, em 10 comprimentos de onda diferentes.Os resultados são incríveis e podem ser vistos no vídeo acima, que traz duas fotos por dia tiradas no período de três anos.As imagens mostradas são baseadas em um comprimento de onda de 171 angstroms, que está na gama ultravioleta extrema, e mostra material solar a cerca de 326.850 graus Celsius.Neste comprimento de onda, é fácil ver a rotação de 25 dias do sol, bem como a forma como a atividade solar tem aumentado ao longo do tempo.Outros três comprimentos de onda que também aparecem no vídeo mostram a luz em 4.500 angstroms, que é basicamente o ponto de vista da luz visível do sol, e revela manchas solares; 193 angstroms, que destaca material solar a quase um milhão de graus Celsius e revela a corona do sol; e 304 angstroms, que destaca material solar cerca de 49.727 graus Celsius e mostra características na região de transição e cromosfera do sol.As imagens mostram o astro rei explodindo em raios e ejeções de massa coronal, e acompanham o curso da estrela até o máximo solar, que é o pico da atividade solar dentro do ciclo de 11 anos.Durante o curso do vídeo, o sol sutilmente aumenta e diminui de tamanho aparente. Isto é porque a distância entre a sonda SDO e o sol varia ao longo do tempo.A imagem é, no entanto, muito consistente e estável, apesar do fato de que a SDO orbita a Terra a 11.065 quilômetros por hora, a Terra orbita o sol a 107.925 quilômetros por hora.Essa estabilidade é crucial para os cientistas, que usam a SDO para saber mais sobre a nossa estrela.Os registros ajudam a definir que tipos de clima espacial podem enviar material de radiação solar em direção à Terra e interferir com os satélites no espaço, bem como a compreender o que causa estas explosões gigantes, com a esperança de um dia melhorar nossa capacidade de prever tal clima espacial.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *